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- Minha experiência usando Cursor não sendo mais um Dev
Como foi usar o Cursor sendo um Gerente de Engenharia de Software Usando ferramentas Vibe Coding Bom, já faz tempo que não crio códigos produtivos, apenas provas de conceito onde compartilho aqui no Blog. Codei durante 14 anos, e 4 anos para cá me dedico ao papel de Gerente na área de Engenharia de Dados, onde também fiz parte como Engenheiro de Dados anos atrás. Por mais que gosto de criar códigos em produção, nem sempre consigo adequar meus compromissos e acaba que preciso priorizar outras tarefas de gestão. Mas um dos meus papeis é também buscar por inovações pare aplicar no meu dia a dia e do time que lidero. No início do ano decidi me aventurar com ferramentas Vibe Coding e virei um "Vibe Coder" por 2 horas. A minha ideia era testar uma ferramenta geradora de código através de IA Generativa, assim eu poderia engajar o time a usar e consequentemente aumentaria o meu repertório de skills de IA. Porém fiz muito diferente, não foquei em testar dentro de um contexto de Dados, mas preferi relembrar os velhos tempos de Full-Stack Developer, mais especificamente quando eu precisava criar a parte de front-end. Front-end sempre foi minha criptonita, era terrível, ter que lidar com muitos detalhes como CSS, Java Scripts, JQuery, Ajax e dentre outros frameworks que não vem ao caso falar. A ferramenta que decidi usar foi o Cursor . Achei bem interessante todo o seu eco-sistema e a facilidade de uso e estava com uma ideia simples em mente que era criar um site que calculava ciclo menstrual e período fértil. Inicialmente o prompt foi muito simples, como queria explorar a ferramenta, me surpreendi. O prompt foi algo assim " Preciso gerar um site simples e de interface limpa onde usuários possam calcular seu período menstrual ". Perceba que não detalhei frameworks, linguagem de programação e etc. O resultado da tela inicial foi este: Mas é claro que ao clicar no botão "Calcular" e nada funcionava. Como estava apostando todas as fichas em explorar a ferramenta, eu não perdia tempo em entender as mensagens de erros no console de depuração. Simplesmente copiava e colocava as mensagens no prompt do Cursor e ele simplesmente ia resolvendo pra mim os bugs, impressionante! Após zerar as mensagens de erro, uma nova tela com o calendário menstrual nascia, veja abaixo: Surreal, facilmente eu demoraria dias criando uma tela como esta e talvez até iria desistir pela complexidade de ter que lidar com scripts Java Script. (Por ser Javeiro, haja preguiça em lidar com front) Mas nem tudo são flores, resolvi evoluir o projeto focando em otimizações e SEOs, e foi aí que comecei a lidar com alguns problemas da ferramenta em gerir melhor o código. Quando pedi para o prompt criar otimizações para que a página fosse carregada de forma mais rápida, o Cursor removeu parte da implementação que gerava o calendário mostrado acima e nada mais rodava. Nem mesmo quando copiava as mensagens de erro no console e pedia para ele corrigir não era o suficiente. Logo percebi um problema que precisava ter atenção ao criar projetos como estes. Dificuldades em evoluir um código Pode ser uma questão de amadurecimento da ferramenta ou falta de estratégia da minha parte, mas uma uma coisa que percebi é que o Cursor não estava lidando bem com evoluções a partir de um código pronto. Inicialmente foi gerado código o suficiente para executar a solução, mas quando precisei adicionar mais features além de otimizações, partes do código simplesmente desaparecia. Para isso, é importante adotar uma ferramenta de gestão de código, como Git por exemplo . As vezes foi necessário sair da persona "Vibe Coder" para entender o código para resolver um Bug gerado através dos pedidos de evoluções, ou seja, provavelmente uma pessoa que nunca teve contato com programação irá ter dificuldade em usar ferramentas como estas, ainda exige um nível de conhecimento técnico . Chegou em momentos que todos prompts para evoluir o código, eram gerados códigos desnecessários, gerando conflitos e sendo necessário intervir manualmente. Com paciência foi possível contornar os problemas e a solução ficou pronta, porém com alguns Bugs que ainda não foram corrigidos, basta acessar o site que talvez você perceba ( https://ciclomenstrualonline.com/ ). A IA irá te substituir, programador? Não acredito que isso possa acontecer com a rapidez que tem se falado. A IA veio simplesmente para acelerar o processo e como mesmo citei neste post sobre a minha dificuldade com Front-end e que em outras épocas levaria dias para construir algo parecido e usando IA, levei 2 horas . Mas por mais que foi gerada com IA, foi necessário um mínimo de direcionamento técnico da minha parte durante o desenvolvimento e algumas intervenções. Tenho usado bastante IA no meu dia a dia para acelerar e automatizar tarefas repetitivas, isso me dá um grau de produtividade muito além comparado a outros tempos, quando não existia IA. Para você programador, que ainda resiste ao uso de IA, não faça isso. Não existe mais essa de quebrar cabeça para resolver um Bug, dar uma solução que levaria dias para planejar ou criar scripts na mão, nem mesmo pesquisar em fóruns o motivo de uma mensagem de erro estar aparecendo no console. Deixe a vaidade de lado e adote IA pois no final das contas é a produtividade que conta. Por mais que deve-se manter atenção a qualidade que pode também ser resolvida através de IA. Aprender com IA Uma coisa interessante que percebi é que a IA tem me ensinado bastante. Também uso IA para me auxiliar em análises de métricas, e ela consegue me fornecer diversos insights que antes precisava me aprofundar em algum estudo específico para aquele contexto. Fique atento, por mais que a IA pode nos tornar um pouco acomodados, ela também está disposta a ensinar e dar clareza de como ela resolveu aquele problema. Em tempos assim, o nosso cérebro agradece e tornamos parte da solução. Cursor é uma boa ferramenta para desenvolvimento Sim! Porém precisamos ter alguns cuidados. O exemplo deste post foi apenas um de vários outros que tive a oportunidade de usar no dia a dia. O Cursor auxilia bastante em atividades pontuais, acelerando o desenvolvimento de software como criação de scripts, criação de algorítimos, resolução de Bugs, otimização de queries SQL e etc. Mas não apostaria no Cursor para criar uma aplicação complexa e que necessita de critérios de segurança que facilmente podem ser exploradas por terceiros. Outro ponto é que por mais que exista a facilidade em gerar códigos, a revisão humana é sempre importante, como a adoção de boas práticas como testes unitários, teste de integrações e usar um ambiente de homologação para que todos os detalhes sejam validados antes da liberação em produção. Quer Aprender Mais? Inscreva-se na nossa Newsletter semanal! Não perca nossas dicas exclusivas de Tech e Data! Inscreva-se Agora na Newsletter da Coffee & Tips Receba semanalmente: Tutoriais práticos e diretos sobre Engenharia de Software e Dados Insights de tecnologia e notícias da semana
- Amazon EMR vs EMR Serverless: Qual o melhor para o seu projeto de dados?
Descubra o que muda entre os dois modelos e evite dores de cabeça com infraestrutura Se você trabalha com dados e já ouviu falar em Amazon EMR, prepare-se: agora existe também o tal do EMR Serverless. Parece mágica? É quase isso. Mas antes de sair migrando tudo para o "automágico", é importante entender onde cada um brilha (e onde dá ruim). O que é o Amazon EMR tradicional (Baseado em Clusters) ? O Amazon EMR é um serviço gerenciado da AWS para processar grandes volumes de dados usando Spark, Hive, Presto, Hudi e companhia. A versão tradicional funciona com clusters provisionados manualmente. Ou seja: você monta o palco, conecta os cabos e depois roda o show. Componentes principais: Overview da arquitetura do EMR provisionado Job : o código que você quer rodar. Pode ser um script em PySpark, uma query Hive ou qualquer workload suportado. Amazon EMR : a "banda" que gerencia tudo por trás das cortinas: provisiona, executa, monitora e encerra o cluster. Cluster : Master Node : o maestro da orquestra. Ele é responsável por agendar jobs, monitorar progresso, distribuir tarefas e manter o estado da execução. Também é onde rodam os principais serviços como o ResourceManager (YARN) ou Spark Driver. Core Nodes : os trabalhadores da linha de frente. Eles executam as tarefas distribuídas e armazenam os dados no HDFS (Hadoop Distributed File System). Task Nodes (opcional) : usados exclusivamente para execução de tarefas, sem armazenamento local. Ótimos para workloads temporários e escalonamento rápido. HDFS : sistema de arquivos distribuído que roda sobre os core nodes, responsável por armazenar os dados utilizados e gerados pelo cluster. E o que muda no EMR Serverless? Imagine que agora você só quer cantar: chega, né? Nada de montar estrutura. O EMR Serverless entra em cena para simplificar: você envia o job e a AWS cuida de tudo. Componentes principais: Overview da arquitetura do EMR Serverless Job : o código que você quer executar, assim como no modelo tradicional. EMR Serverless : é o gerenciador invisível. Ele provisiona automaticamente os recursos computacionais, executa o job e desaloca tudo após a conclusão. Compute Resources : recursos efêmeros compostos que representam vCPUs e memória RAM. São alocados sob demanda, de forma granular e escalável. Amazon S3 : fonte oficial de verdade. Todos os dados de entrada e saída são armazenados em buckets S3, já que o EMR Serverless é stateless (não armazena nada localmente). Application Configuration : você pode criar aplicações EMR Serverless com configurações pré-definidas (versão do Spark, pacotes extras, etc.) e reutilizá-las em múltiplos jobs. Quando usar cada um? Escolher entre EMR tradicional e EMR Serverless pode parecer um duelo de titãs, mas tudo depende do tipo de workload, do seu apetite por controle e da sua pressa em ver os dados voando por aí. Vamos aos cenários mais comuns: Diferenças no uso Use EMR Tradicional quando: Seus pipelines rodam todos os dias ou 24x7 e você quer manter o cluster ativo por longos períodos. Você precisa de configurações altamente customizadas , como tipos específicos de instância EC2, GPUs, discos locais otimizados ou configurações de rede personalizadas. Deseja controle total sobre a infraestrutura , desde o sistema operacional até configurações de YARN, Spark, HDFS e integração com outros serviços. Seu time é experiente em operação de clusters e prefere manter ambientes sempre prontos para execução. Use EMR Serverless quando: Os jobs são esporádicos, intermitentes ou imprevisíveis , como análises pontuais, jobs agendados por evento ou exploração ad hoc. Você quer simplicidade , evitando ter que se preocupar com provisionamento, escalabilidade e desligamento de clusters. Seu foco é reduzir custos com workloads que não precisam estar rodando o tempo todo , aproveitando a cobrança sob demanda. Você quer prototipar e experimentar com rapidez , usando recursos elásticos, sem configurar infraestrutura. Vantagens e Desvantagens Amazon EMR Tradicional Vantagens : Flexibilidade Total : Permite configurações personalizadas de hardware e software para atender a requisitos específicos. Controle Completo : Oferece controle total sobre o ambiente de execução, incluindo redes, segurança e armazenamento. Desvantagens : Gerenciamento Complexo : Requer monitoramento e ajustes constantes para otimizar o desempenho e os custos. Risco de Subutilização : Clusters ociosos podem gerar custos desnecessários se não forem encerrados adequadamente. Amazon EMR Serverless Vantagens : Simplicidade Operacional : Elimina a necessidade de gerenciar infraestrutura, reduzindo a complexidade operacional. Eficiência de Custos : Paga-se apenas pelos recursos utilizados durante a execução dos jobs, evitando custos com recursos ociosos. Escalabilidade Transparente : Ajusta automaticamente a capacidade para atender às demandas dos workloads. Desvantagens : Menor Personalização : Menor controle sobre a configuração da infraestrutura e do ambiente de execução. Latência de Inicialização : Pode haver uma latência inicial na execução de jobs devido ao tempo necessário para alocar recursos. Como funciona a Precificação Amazon EMR Tradicional Baseado em Instâncias EC2 : Os custos são determinados pelo tipo e número de instâncias EC2 utilizadas, além de outros recursos associados, como armazenamento e transferência de dados. Modelos de Preço : Suporta instâncias sob demanda, reservadas e spot, permitindo otimizar os custos conforme o perfil de uso. Amazon EMR Serverless Baseado em Recursos Utilizados : Os custos são calculados com base na quantidade de vCPU e memória utilizadas durante a execução dos jobs, cobrados por segundo com um mínimo de 60 segundos. Sem Custos de Infraestrutura Ociosa : Não há cobrança por recursos quando não há jobs em execução, resultando em economia para workloads intermitentes. Conclusão O EMR tradicional é para quem precisa de uma orquestra com controle de cada instrumento. Já o EMR Serverless é para quem quer apenas apertar o play e deixar a AWS cuidar do resto. Se você tem pipelines recorrentes e configurados no detalhe, continue com o modelo tradicional. Agora, se a ideia é agilidade, uso sob demanda e economia, o serverless é uma bela pedida. E lembre-se: o melhor sistema é aquele que funciona pra você, não o que está na moda. Quer Aprender Mais? Inscreva-se na nossa Newsletter semanal! Não perca nossas dicas exclusivas de Tech e Data! Inscreva-se Agora na Newsletter da Coffee & Tips Receba semanalmente: Tutoriais práticos e diretos sobre Engenharia de Software e Dados Insights de tecnologia e notícias da semana
- GitHub Copilot vs Cursor : Quem é o verdadeiro copiloto no mundo dos dados?
GitHub Copilot vs Cursor: Qual usar? GitHub Copilot vs Cursor, a guerra da produtividade. Como ter boa produtividade usando estas ferramentas? Se você já está metido com análise de dados, ciência de dados, Engenharia de Dados ou só é um curioso que adora automatizar coisas, com certeza já ouviu falar do GitHub Copilot . E se ainda não conhecia o tal do Cursor IDE , se prepara porque essa dupla pode transformar sua produtividade ou te deixar com dúvidas existenciais sobre qual usar. Nesse post, a gente vai explorar o duelo: GitHub Copilot vs Cursor , focando no universo dos dados. Vai ter vantagem, desvantagem, uso real, preço e até um alerta de "use com moderação". O que é o GitHub Copilot? O GitHub Copilot é como aquele colega de trabalho que termina seu código antes mesmo de você digitar a próxima linha. Criado pelo GitHub (com uma ajudinha da OpenAI), ele funciona como um assistente de programação baseado em IA que autocompleta código , sugere funções e explica trechos . Tá embutido direto no VS Code, JetBrains e até no terminal. Caso tenha interesse, só clicar aqui para acessar as features do Copilot. Vantagens Fácil de instalar e usar no VS Code Sugestões rápidas e contextualizadas Funciona com muitas linguagens Desvantagens Nem sempre entende o contexto global do projeto Pode sugerir código inseguro O que é o Cursor IDE? Pensa no VS Code, agora imagina ele tunado com superpoderes de IA. Esse é o Cursor. É um editor de código focado em produtividade, construído desde o zero para integrar IA de forma nativa . Ele não só sugere código como também entende o contexto do projeto e interage com você como se fosse um parceiro de verdade. Tenho usado bastante e em breve farei um benchmark de um projeto que coloquei em produção usando Cursor, será que está funcionando bem?? Quer usar Cursor? Só clicar aqui e divirta-se! Vantagens Interface moderna IA integrada no core do editor Suporte ao Chat (tipo ChatGPT dentro do editor) Refatoração com 1 clique Desvantagens Ainda está evoluindo Curva de aprendizado inicial maior Menos popular, logo menos tutoriais Pode gerar código inseguro Casos de uso no mundo de dados (com exemplos práticos) Se você trabalha ou está começando com dados, vai gostar de ver esses exemplos reais de como Copilot e Cursor podem turbinar sua rotina. Análise exploratória com Python + Pandas Copilot : Você começa digitando df.describe() e ele já sugere um bloco completo de análise estatística com .info(), .isnull().sum() e .value_counts() por coluna. Cursor : Vai além — você pode perguntar direto no chat integrado: “Como posso visualizar valores nulos do meu dataset?” Ele sugere, explica e até escreve um gráfico com seaborn.heatmap(). Automatização de ETL Copilot : Ao escrever uma função como def extract_data():, ele já sugere um script para conexão com banco de dados, leitura via pandas.read_sql() e até tratamento básico. Cursor : Você seleciona seu script ETL bagunçado, clica em “Refactor” e ele quebra em funções reutilizáveis com nome legível. Quer uma versão assíncrona? Basta pedir. Criação de dashboards com Streamlit Copilot : Sugere a estrutura básica do app (st.title(), st.sidebar, etc.) e cria visualizações com matplotlib ou plotly. Cursor : Ao perguntar “Como criar um dashboard interativo com filtros de data?”, ele te entrega um exemplo funcional com st.date _input() e lógica para filtrar o DataFrame dinamicamente. SQL com IA Copilot : Completa queries SQL direto no Python, tipo: query = """ SELECT customer_id, SUM(total) FROM orders WHERE order_date >= '2025-01-01' GROUP BY customer_id """ Cursor : Você pode colar uma tabela e perguntar: “Me ajuda a criar uma query que traga os 5 produtos mais vendidos por categoria?” Ele gera a query e ainda explica o raciocínio. Mas lembre-se, é totalmente possível usar o próprio ChatGPT para criar consultas SQL eficientes, digo por conta própria. Jupyter Notebooks Copilot : Brilha aqui! Basta começar a digitar e ele entende o padrão dos notebooks, inclusive com textos em markdown e visualizações inline. Cursor : Ainda não é o foco dele (por ser mais voltado a scripts e projetos), mas é possível abrir notebooks simples com suporte limitado. Inscreva-se Agora na Newsletter da Coffee & Tips Valores Aqui vem a parte dolorida (ou não): GitHub Copilot : $10/mês individual $19/mês para empresas Tem período gratuito de avaliação Cursor IDE : Tem plano gratuito com limitações (ótimo pra testar) Plano pago: ~$20/mês com acesso ilimitado ao modelo GPT-4 turbo Se o seu bolso tá curto, comece com o plano grátis do Cursor e veja se faz sentido. Mas se você é estudante, o Cursor é gratuito! Produtividade Ambos aumentam a produtividade de verdade , especialmente em tarefas repetitivas. Com o Copilot , você acelera o processo de escrever scripts e funções básicas. Com o Cursor , você ganha agilidade não só no código, mas também na navegação , debug e até na refatoração . Para quem lida com datasets grandes, pipelines e muito código legadão, o Cursor pode salvar umas boas horas do seu dia. Cuidados ao usar Não confie cegamente : Tanto o Copilot quanto o Cursor às vezes sugerem código com falhas ou vulnerabilidades. Evite vazamento de dados : Nunca cole dados sensíveis enquanto usa ferramentas baseadas em IA. Aprenda com o código gerado : Não vire um apertador de tab. Use as sugestões como aprendizado. Conclusão No fim das contas, os dois têm seu brilho no mundo dos dados. Se você é fã do bom e velho VS Code e quer algo simples que "só funcione", vai de GitHub Copilot . Agora, se você quer experimentar um editor construído com IA no coração e tá afim de uma experiência mais inteligente, o Cursor pode ser o seu novo melhor amigo. O melhor dos mundos? Testa os dois e vê qual encaixa melhor no seu fluxo. Quer Aprender Mais? Inscreva-se na nossa Newsletter semanal! Não perca nossas dicas exclusivas de Tech e Data! Inscreva-se Agora na Newsletter da Coffee & Tips Receba semanalmente: Tutoriais práticos e diretos sobre Engenharia de Software e Dados Insights de tecnologia e notícias da semana
- Vibe Coding: A nova forma de programar com IA
Já imaginou criar um sistema apenas descrevendo o que ele deve fazer, sem escrever manualmente cada linha de código? Com o avanço dos modelos de linguagem natural, como o ChatGPT, isso não só é possível, como está se tornando uma nova forma de programar — e ganhou nome: Vibe Coding . Popularizado por Andrej Karpathy , esse conceito propõe um jeito mais leve, rápido e criativo de desenvolver software com ajuda da inteligência artificial. Neste guia, você vai entender o que é, como funciona e como aplicá-lo com ferramentas modernas Vibe Coding O que é Vibe Coding? Vibe Coding é um estilo de desenvolvimento onde você interage com uma IA (como o ChatGPT, Claude ou Copilot), descrevendo o que deseja em linguagem natural, e a IA gera o código correspondente. Diferente do desenvolvimento tradicional, onde o programador digita tudo manualmente, o Vibe Coding incentiva a colaboração com a IA, transformando o processo em algo mais: Iterativo : você gera, testa, ajusta e repete. Expressivo : a IA interpreta intenções, não apenas comandos. Criativo : dá espaço para prototipação rápida de ideias. Por que o Vibe Coding é importante? 1. Acessibilidade para todos Com Vibe Coding, qualquer pessoa com uma ideia pode começar a construir sem dominar uma linguagem de programação. Ideal para empreendedores, designers e analistas. 2. Velocidade Descreva uma funcionalidade e, em segundos, você tem um código funcional para começar a testar. Isso reduz drasticamente o tempo de desenvolvimento de MVPs. 3. Foco na lógica e não na sintaxe A IA cuida da parte técnica, enquanto você se concentra no raciocínio de negócio, na arquitetura e na usabilidade do software. 4. Menos reuniões, mais código Equipes podem evitar etapas burocráticas, como longas validações de design docs, e ir direto ao protótipo. Como aplicar Vibe Coding na prática 1. Comece com uma descrição clara Antes de usar uma IA, pense como você descreveria o sistema para um colega técnico.Evite instruções vagas. Quanto mais específico for, melhor o resultado. Exemplo ruim: “Quero um site de cadastro.” Exemplo bom: “Crie uma API REST em Node.js com dois endpoints: POST /users (para cadastrar um usuário com nome e e-mail) e GET /users/{id} para buscar o usuário por ID. Armazene os dados em SQLite.” Dica: use palavras como “usar”, “implementar”, “armazenar”, “validar”, “autenticar” para deixar sua intenção mais clara para a IA. 2. Escolha a ferramenta ideal para Vibe Coding Aqui estão algumas ferramentas que já funcionam com o modelo “você escreve, a IA codifica”: Cursor Editor de código com IA embutida. Ideal para substituir o VS Code com recursos de geração, refatoração e explicações de código. Suporta contextos maiores que o Copilot tradicional. Replit + Ghostwriter Ambiente completo de desenvolvimento online. Você programa no navegador e interage com a IA enquanto escreve. Suporte a várias linguagens, integração fácil com deploy. GitHub Copilot Assistente de código dentro do VS Code. Completa automaticamente funções, testes e até comentários explicativos. Excelente para quem já usa Git e trabalha em repositórios. [ChatGPT, Claude, Gemini] Ferramentas mais livres para gerar blocos de código sob demanda. Você pode usá-las para criar snippets, revisar, explicar e até debugar. Combine com o seu editor preferido para uma experiência poderosa. 3. Gere código e revise iterativamente Agora é hora de interagir com a IA. O processo básico é: Prompt: descreva o que deseja. Código gerado: a IA entrega a estrutura funcional. Testes: execute e veja se atende ao esperado. Feedback: peça ajustes ou melhorias específicas. Exemplo de prompt: "Crie um backend Flask com um endpoint GET que retorna a lista de produtos a partir de um banco SQLite. Inclua tratamento de erro e logging." Exemplo de ajuste após teste: “Adicione autenticação via token JWT.”“Melhore o nome das variáveis para refletirem boas práticas.”“Me explique como está implementado o tratamento de erros.” 4. Divida projetos em partes menores Evite sobrecarregar a IA pedindo um sistema inteiro de uma vez. Trabalhe em partes: Primeiro a estrutura base do app Depois os endpoints Em seguida, a autenticação Depois testes, documentação, etc. Esse fluxo incremental aumenta a precisão do código gerado e permite maior controle da qualidade. 5. Refatore e valide o código gerado Mesmo com IA ajudando, é essencial: Revisar cada função Adicionar testes automatizados Rodar ferramentas como linters, formatadores e analisadores de segurança Dica: peça para a própria IA gerar os testes com Pytest, JUnit, etc. Boas práticas com Vibe Coding Use comentários nos prompts : “adicione docstring”, “explique a lógica” Guarde os prompts usados para reproduzir versões ou revisar ideias Combine com ferramentas de versionamento (como GitHub) para manter controle Conclusão: Codar com vibe é o futuro? Vibe Coding não é apenas um atalho. É uma nova abordagem de desenvolvimento , onde a colaboração entre humanos e IA acelera a criação de software com mais liberdade, menos burocracia e muito mais criatividade. Você deixa de digitar por obrigação e passa a projetar soluções de forma fluida . Mas tenho algumas ressalvas quanto ao uso dessa metodologia, se pudemos chamar assim. Efetuando alguns testes e acompanhando relatos em alguns grupos, apesar da IA gerar um bom MVP ela pode deixar algumas brechas de segurança colocando todo o projeto em níveis altos de vulnerabilidade. A minha recomendação é que revise bem o código e dê atenção aos detalhes de segurança e pontos que possam colocar diretrizes de privacidade em risco. Quer Aprender Mais? Inscreva-se na nossa Newsletter semanal! Não perca nossas dicas exclusivas de Tech e Data! Inscreva-se Agora na Newsletter da Coffee & Tips Receba semanalmente: Tutoriais práticos e diretos sobre Engenharia de Software e Dados Insights de tecnologia e notícias da semana
- Git para Iniciantes: Entendendo os 15 Comandos Git Mais Usados
Entendendo a estrutura dos comandos no Git 15 Comandos Git Antes de mergulhar nos comandos, vamos entender a estrutura geral de um comando Git: git [argumentos] [parâmetros] Comando : A ação que o Git vai executar (ex: commit, pull, add) Argumentos (ou flags) : Modificam o comportamento do comando (ex: -m, --force) Parâmetros : São os valores ou alvos do comando (ex: nome de arquivo, nome de branch) Exemplo clássico: git pull origin master git : chama o Git pull : comando para "puxar" ou pegar as atualizações do repositório remoto origin : parâmetro , nome do repositório remoto (padrão é "origin") master : parâmetro , nome da branch que você quer atualizar localmente 1. git init Comando: init O que faz: Inicializa um novo repositório Git no diretório atual. git init Sem argumentos nem parâmetros na forma básica. Pode usar: --bare : cria um repositório sem diretório de trabalho (modo servidor). Erro comum: Rodar git init em pasta que já tem um repositório Git. 2. git clone Comando: clone O que faz: Cria uma cópia local de um repositório remoto. git clone https://github.com/user/repo.git https://... : parâmetro com o link do repositório remoto. Argumentos úteis: --branch nome : clona uma branch específica. - -depth 1 : clona apenas o último commit. 3. git status Comando: status O que faz: Mostra o que foi alterado, adicionado ou removido. git status Sem argumentos ou parâmetros obrigatórios. 4. git add Comando: add O que faz: Adiciona arquivos ao stage (área de preparação para commit). git add arquivo.txt arquivo.txt : parâmetro que define qual arquivo será adicionado, nesse caso o próprio arquivo.txt. Argumentos úteis: . : O ponto (.) adiciona todos os arquivos do diretório atual. -A : adiciona todos os arquivos (inclusive deletados). -u : adiciona modificações e deleções. 5. git commit Comando: commit O que faz: Salva as alterações do stage no histórico do Git. git commit -m "mensagem" -m : argumento obrigatório que define a mensagem do commit. "mensagem" : parâmetro (o texto que explica a mudança). Outros argumentos: --amend : edita o último commit. 6. git push Comando: push O que faz: Envia os commits locais para o repositório remoto. git push origin main origin : parâmetro — o nome do repositório remoto. main : parâmetro — a branch que será atualizada no repositório remoto, ou seja, será a branch que vai receber os commits (arquivos) feitos localmente. Argumentos úteis: --force : força o envio (cuidado com esse argumento, GG?). --set-upstream : define a branch padrão para futuros pushs. 7. git pull Comando: pull O que faz: Traz mudanças do repositório remoto para sua branch local. git pull origin main origin : parâmetro — nome do repositório remoto. main : parâmetro — branch a ser atualizada localmente. Argumentos úteis: - -rebase : reaplica seus commits no topo dos commits remotos, ao invés de mesclar com merge. Erro comum: Ter alterações locais não commitadas e gerar conflitos. 8. git branch Comando: branch O que faz: Lista, cria, renomeia ou deleta branches. git branch nova-feature nova-feature : parâmetro — nome da nova branch. Argumentos úteis: - d nome : deleta uma branch. -m novo-nome : renomeia a branch atual. 9. git checkout Comando: checkout O que faz: Troca de branch ou restaura arquivos. git checkout nova-feature nova-feature : parâmetro — branch de destino. Argumentos úteis: -b : cria e já muda para uma nova branch. git checkout -b nova-feature 10. git merge Comando: merge O que faz: Une mudanças de uma branch para outra. git merge nome-da-branch nome-da-branch: parâmetro — branch com as alterações que serão aplicadas. 11. git log Comando: log O que faz: Mostra o histórico de commits. git log Argumentos úteis: --oneline : mostra commits em uma linha. --graph : desenha o gráfico das branches. --all : inclui todas as branches no log. 12. git reset Comando: reset O que faz: Volta para um commit anterior. git reset --soft HEAD~1 --soft : mantém as mudanças no código. HEAD~1 : parâmetro — indica voltar o commit anterior. Outros: --hard: apaga tudo sem volta. 13. git revert Comando: revert O que faz: Cria um novo commit desfazendo um commit específico. git revert abc1234 abc1234: parâmetro — hash do commit a ser revertido. 14. git stash Comando: stash O que faz: Guarda temporariamente mudanças não commitadas. git stash git stash pop Argumentos úteis: pop : aplica e remove o stash salvo. list : mostra todos os stashes. 15. git remote Comando: remote O que faz: Gerencia conexões com repositórios remotos. Imagina que você precisa plugar em um repositório Git existente e que esteja remoto. Apenas usando o comando abaixo, já é possível fazer isso. git remote add origin https://github.com/user/repo.git add : argumento — adiciona novo remoto. origin : parâmetro — nome do remoto. https://... : parâmetro — URL do repositório. Outros: -v : mostra remotos existentes. remove : remove um remoto. Conclusão final Saber o que cada parte de um comando faz (comando, argumento, parâmetro) é um divisor de águas para quem está aprendendo Git. Com esse guia, você não só executa os comandos — você entende o que está fazendo , e isso faz toda a diferença. Saiba que em toda sua jornada trabalhando em projetos com multi-times, a necessidade de entender sobre Git é quase uma obrigação. Utilize este guia para o seu dia a dia e tenho certeza que vai te ajudar bastante. Quer Aprender Mais? Inscreva-se na nossa Newsletter semanal! Não perca nossas dicas exclusivas de Tech e Data! Inscreva-se Agora na Newsletter da Coffee & Tips Receba semanalmente: Tutoriais práticos e diretos sobre Engenharia de Software e Dados Insights de tecnologia e notícias da semana
- Scraping Python: Guia Completo Para Iniciantes com Exemplo Prático
Scraping com Python Aprenda como coletar dados da web com Scraping Python, passo a passo, usando BeautifulSoup e requests. Se você já se perguntou como alguns sites conseguem coletar dados da internet de forma automática, a resposta provavelmente passa por uma técnica chamada web scraping . E adivinha quem é o queridinho para isso? Exatamente: o scraping com Python ! Neste post, vamos explorar: O que é scraping ; Casos de uso; Vantagens e desvantagens; Um exemplo prático completo com explicação do código. O que é Scraping Python? Scraping é o processo de coletar informações de sites automaticamente . No caso de scraping com Python , usamos bibliotecas específicas para simular a navegação, capturar conteúdo de páginas e transformar em dados utilizáveis. Casos de Uso de Scraping com Python Monitoramento de preços em e-commerces; Coleta de dados para análise de mercado; Extração de informações de sites de notícias; Agregadores de conteúdo (como buscadores de promoções); Atualização automática de bancos de dados com dados públicos; Extração de dados para uso em ETLs ; Vantagens do Scraping com Python Python tem diversas bibliotecas poderosas pra scraping; Código simples e legível, ideal pra quem está começando; Automação de tarefas repetitivas e coleta de dados em larga escala; Integração fácil com bibliotecas de data science, como pandas e matplotlib. Desvantagens Sites com proteção (como Cloudflare ou captchas) dificultam o scraping; Mudanças na estrutura do site quebram o código; Legalidade: nem todo site permite scraping (veja o robots.txt); Pode ser bloqueado por excesso de requisições. Exemplo Prático Completo de Scraping com Python Vamos usar as bibliotecas requests e BeautifulSoup para extrair dados do site Books to Scrape , um site criado justamente para treinar scraping. Instale as bibliotecas pip install requests beautifulsoup4 Agora, vamos desenvolver o código Resultado da execução Título: A Light in the Attic Preço: £51.77 Disponibilidade: In stock --- Título: Tipping the Velvet Preço: £53.74 Disponibilidade: In stock --- Título: Soumission Preço: £50.10 Disponibilidade: In stock --- Título: Sharp Objects Preço: £47.82 Disponibilidade: In stock --- Título: Sapiens: A Brief History of Humankind Preço: £54.23 Disponibilidade: In stock --- Entendo o código fonte Entendendo a função - requests.get(url) O que essa linha faz? response = requests.get(url) Ela envia uma requisição HTTP do tipo GET para a URL informada, ou seja, ela acessa o site como se fosse um navegador pedindo o conteúdo da página. Se a URL for: url = "http://books.toscrape.com/" Então requests.get(url) vai fazer a mesma coisa que você digitar esse endereço no seu navegador e apertar "Enter". O que é o requests? O requests é uma biblioteca super popular no Python pra lidar com requisições HTTP (GET, POST, PUT, DELETE...). Ela é tipo o "correio" do seu código: você manda uma carta (a requisição) e espera a resposta (o conteúdo do site). O que vem dentro de response? O objeto response traz várias informações importantes sobre a resposta da página. Algumas que a gente usa bastante: response.status_code → mostra o código de status HTTP (200, 404, 500...); 200 = Sucesso ✨ 404 = Página não encontrada ❌ response.text → o HTML completo da página (em formato string); response.content → igual ao text, mas em bytes (útil pra imagens, PDFs etc.); response.headers → os headers HTTP que o servidor enviou (dá pra ver tipo o tipo de conteúdo, encoding etc.). Dica de ouro: Sempre teste o status_code antes de seguir com o scraping, tipo: if response.status_code == 200: # Tudo certo, bora continuar else: print("Erro ao acessar a página") Assim seu código não quebra se o site estiver fora do ar ou mudar o caminho. Entendendo a função - BeautifulSoup() O que essa linha faz? soup = BeautifulSoup(response.text, 'html.parser') O BeautifulSoup é uma ferramenta de parsing HTML (ou seja, de “entender” o HTML). Ele transforma aquele texto enorme que vem do site em um objeto navegável , onde você pode buscar tags, atributos, classes, textos... tudo de forma simples. response.text: é o HTML da página , que veio da requisição com requests.get(). 'html.parser' : é o parser usado, ou seja, o motor que vai interpretar esse HTML. Existem outros parsers como 'lxml' ou 'html5lib', mas o 'html.parser' já vem com o Python e funciona bem na maioria dos casos. O que a variável soup vira? Ela vira um objeto BeautifulSoup . Esse objeto representa toda a estrutura da página, e aí você pode usar métodos como: .find() → pega o primeiro elemento que corresponde ao que você procura. .find_all() → pega todos os elementos que batem com o filtro. .select() → busca usando seletores CSS (como .classe, #id, tag tag). .text ou .get_text() → extrai só o texto do elemento, sem tags HTML. 🔍 Exemplo visual: html = "Oi!" soup = BeautifulSoup(html, 'html.parser') print(soup.h1) # Oi! print(soup.h1.text) # Oi! Em contexto com scraping: response = requests.get(" http://books.toscrape.com/") soup = BeautifulSoup(response.text, 'html.parser') # Agora dá pra buscar qualquer tag: title_tag = soup.find('title') print(title_tag.text) # Vai imprimir o título da página Entendendo a função - soup.find_all() O que essa linha faz? books = soup.find_all('article', class_='product_pod') Ela busca todos os elementos HTML que representam livros na página, usando como base a tag HTML article e a classe CSS product_pod . No site Books to Scrape, cada livro é exibido dentro de uma estrutura mais ou menos assim: < article class=" product_pod "> £51.77 In stock Ou seja, essa linha está dizendo: “Ei, BeautifulSoup, pega pra mim todos os elementos article que tenham a classe product_pod, e me devolve em uma lista chamada books.” Que tipo de dado ela retorna? books será uma lista de objetos BeautifulSoup , cada um representando um livro. Aí a gente pode percorrer essa lista com um for, e extrair os dados de cada livro individualmente (como o título, o preço e a disponibilidade). [ ..., ..., ... (20 vezes) ] Entendendo a função - book.find() O que essa linha faz? price = book.find('p', class_='price_color').text O método .find() é usado para buscar o primeiro elemento HTML que corresponda ao filtro que você indicar. A estrutura básica é: elemento = objeto_soup.find(nome_da_tag, atributos_opcionais) No nosso caso: book.find('p', class_='price_color') Significa: “Procure dentro do book pela primeira tag que tenha a classe price_col or .” 🔍 Exemplos com .find(): Pegando o preço: preco = book.find('p', class_='price_color').text # Resultado: "£13.76" Pegando o título: titulo = book.find('h3').a['title'] # O h3 tem uma tag dentro com o atributo "title" Conclusão: Vale a pena usar Scraping com Python? Com certeza! Scraping com Python é uma habilidade super útil pra qualquer pessoa que trabalha com dados, automação ou simplesmente quer otimizar tarefas repetitivas. Com algumas linhas de código e bibliotecas como requests e BeautifulSoup, você consegue extrair informações valiosas da web de forma rápida e eficiente . Além disso, Python é acessível, tem uma comunidade gigante, e uma tonelada de tutoriais e recursos — ou seja, você nunca tá sozinho nessa jornada. Porém, é importante lembrar: Nem todo site permite scraping — sempre respeite o robots.txt e os termos de uso; Mudanças na estrutura do HTML podem quebrar seu código — então mantenha seu scraper atualizado; Sites mais complexos (com JavaScript, login etc.) podem exigir ferramentas mais avançadas como Selenium ou Scra py. Se você está começando agora, esse post foi só o primeiro passo. Daqui pra frente, você pode evoluir pra salvar os dados em planilhas usando Pandas , bancos de dados, integrar com dashboards, ou até criar bots de automação mais complexos. Quer Aprender Mais? Inscreva-se na nossa Newsletter semanal! Não perca nossas dicas exclusivas de Tech e Data! Inscreva-se Agora na Newsletter da Coffee & Tips Receba semanalmente: Tutoriais práticos e diretos sobre Engenharia de Software e Dados Insights de tecnologia e notícias da semana
- Como se tornar um Engenheiro de Dados em 6 passos
Quer se tornar um Engenheiro de Dados? Como se tornar um Engenheiro de Dados Introdução A engenharia de dados é uma das carreiras mais promissoras do mercado de tecnologia. Com a explosão do volume de dados, as empresas precisam de profissionais capazes de coletar, armazenar, processar e transformar dados brutos em informações valiosas. O salário médio de um engenheiro de dados no Brasil é de R$ 13.392,93 , podendo chegar a R$ 16.453,60 em São Paulo e ultrapassar R$ 23.000 para profissionais mais experientes ( Salario.com.br ). Se você quer ingressar nessa área e conquistar essas oportunidades, siga estes 6 passos essenciais para se tornar um engenheiro de dados de sucesso! Compreenda o Mercado de Trabalho e as Perspectivas Salariais O que faz um engenheiro de dados? Constrói pipelines de dados para coletar, transformar e armazenar informações. Gerencia bancos de dados SQL e NoSQL para estruturar e organizar informações. Implementa arquiteturas de Big Data para lidar com grandes volumes de dados. Trabalha com nuvem (AWS, Azure, GCP) para armazenar e processar dados de forma escalável. Fornece dados confiáveis para cientistas de dados e analistas. A seguir, veja os salários médios por região no Brasil: Domine Linguagens de Programação Essenciais A programação é fundamental para criar pipelines de dados eficientes, automatizar processos e lidar com grandes volumes de informação. Python Possui bibliotecas poderosas como Pandas, PySpark e Airflow. É amplamente utilizado em ETL, análise de dados e machine learning . Oferece integração fácil com bancos de dados, cloud e Big Data . SQL Essencial para extrair e manipular dados armazenados em bancos relacionais . É usado para transformar e agregar dados antes da análise. Bancos populares: PostgreSQL, MySQL, SQL Server . Quer aprender mais sobre SQL? Baixe o E-Book gratuito agora! Scala e Java Usados em processamento de dados em larga escala com Apache Spark. Oferecem melhor desempenho para cargas de trabalho intensivas. Aprenda Sobre Bancos de Dados e Armazenamento Os dados precisam ser armazenados corretamente para garantir segurança e acesso eficiente. Bancos Relacionais (SQL) Utilizados quando os dados possuem estrutura fixa (ex: registros de clientes, vendas). Bancos mais usados: PostgreSQL, MySQL, SQL Server . Bancos NoSQL Projetados para armazenar grandes volumes de dados não estruturados . Ideais para logs, dados de IoT e documentos JSON . Exemplos: MongoDB, Cassandra, DynamoDB . Data Warehouses Criados para armazenar grandes volumes de dados históricos e otimizar consultas analíticas . Ferramentas: Google BigQuery, Amazon Redshift, Snowflake . Desenvolva Competências em Big Data Quando os dados crescem, ferramentas comuns não bastam . Você precisará dominar: Apache Spark Processa grandes volumes de dados de forma distribuída . Suporte a Python, Scala e Java . Apache Hadoop Usado para armazenar e processar dados distribuídos . Menos utilizado hoje, mas ainda presente em grandes empresas. Streaming de Dados (Tempo Real) Kafka – Processamento de eventos e mensagens. Flink – Processamento contínuo de grandes fluxos de dados. Adquira Conhecimentos em Computação em Nuvem A maioria das empresas processa dados na nuvem , então conhecer plataformas como AWS, Azure e Google Cloud é essencial. AWS (Amazon Web Services) S3 → Armazenamento escalável. Redshift → Data warehouse. Glue → Pipelines ETL serverless. Google Cloud BigQuery → Consultas ultra-rápidas para Big Data. Microsoft Azure Synapse Analytics → Solução de análise avançada. Desenvolva Soft Skills Essenciais Além das habilidades técnicas, algumas soft skills são indispensáveis para um engenheiro de dados: ✅ Resolução de Problemas – Dados são caóticos, você precisará criar soluções escaláveis. ✅ Comunicação – Explicar conceitos técnicos para times não técnicos. ✅ Trabalho em Equipe – Você trabalhará com cientistas de dados, analistas e engenheiros de software. ✅ Gestão de Tempo – Projetos de dados podem ser longos e complexos. Conclusão A engenharia de dados é um campo essencial e em rápido crescimento , com alta demanda no mercado e salários atrativos. No entanto, se destacar na área exige mais do que apenas conhecimento técnico . Ao seguir esses 6 passos , você estará construindo uma base sólida para sua carreira: ✅ Dominar linguagens de programação como Python, SQL e Scala para manipulação e processamento de dados. ✅ Compreender bancos de dados relacionais (SQL) e NoSQL para estruturar e armazenar informações de forma eficiente. ✅ Aprender sobre Big Data e ferramentas como Apache Spark e Hadoop para processar grandes volumes de dados. ✅ Entender computação em nuvem , utilizando serviços como AWS, Google Cloud e Azure para escalabilidade e segurança. ✅ Desenvolver habilidades interpessoais , como comunicação, trabalho em equipe e resolução de problemas, para atuar de forma eficaz em times multidisciplinares. A prática e o aprendizado contínuo são a chave para o sucesso! Comece explorando projetos práticos, participe de comunidades, contribua para repositórios open-source e busque certificações relevantes para consolidar seus conhecimentos. Se você quer se aprofundar no universo da engenharia de dados , continue acompanhando nossos conteúdos e se inscreva na nossa newsletter para receber novidades exclusivas! Quer Aprender Mais? Inscreva-se na nossa Newsletter semanal! Não perca nossas dicas exclusivas de Tech e Data! Inscreva-se Agora na Newsletter da Coffee & Tips Receba semanalmente: Tutoriais práticos e diretos sobre Engenharia de Software e Dados Insights de tecnologia e notícias da semana
- Criando ETLs simples com Python
Criando ETLs simples com Python ETL de forma simples ETL é a sigla para Extract, Transform, Load (Extração, Transformação e Carga). Trata-se de um processo fundamental em engenharia de dados, permitindo a coleta de informações de diferentes fontes, sua padronização e armazenamento em um destino adequado, como um banco de dados ou data warehouse. A ideia deste Post é ensinar sobre como criar ETLs de uma forma simples e prática para aqueles que estão em busca de entender os fundamentos. Para isso, iremos criar um exemplo simples, porém bem claro de como criar um ETL em Python. Mais a frente falamos dos detalhes, por enquanto, vamos entender mais a parte teórica. As Três Etapas do ETL Extração (Extract) • Coleta dados de diversas fontes: No mundo Big Data existe infinitas possibilidades de extrair dados para extrair insights. Mas como assim? No fim das contas, o que um Engenheiro de Dados faz é tornar possível que através da coleta de Dados, tomadas de decisões sejam feitas. É claro que ele não faz isso sozinho, existe toda uma pipeline de dados, seja arquitetural ou negocial onde Cientista de Dados e Analista de Dados em conjunto utilizando uma plataforma de Dados, tornam os dados coletados em algo de valor. Mas onde extrair Dados para fazer este ETL ? Internet utilizando algum crawler, arquivos espalhados pelos repositórios da empresa, Banco de Dados, APIs e até o próprio Data Lake, que seria o repositório central de Dados. Transformação (Transform) A transformação deve ser pensada em algo que após acesso aos dados extraídos, você possa enriquece-los, trata-los para evitar duplicação ou remover informações que não sejam necessárias. Carga (Load) Após a extração e tratamento (Transformação) dos Dados, estes devem ser disponibilizados em algum local para que sejam consumidos. O consumo destes dados e decisões que serão tomadas irão agregar valor a todo o trabalho feito anteriormente. Essa carga pode ser feita em um novo arquivo, por exemplo um arquivo CSV, ou em um Banco de Dados, ou no local mais comum em Big Data, em um Data Warehouse . Por que o ETL é Importante? Melhora a qualidade dos dados : Um dos papeis dos ETLs é prover a qualidade dos dados após a extração da origem, ou seja, é totalmente possível aplicar qualquer tratamento na etapa de transformação. Facilita a análise : Os dados ficam isolados do ambiente produtivo gerando uma facilidade de consumo e desempenho. Automatiza processos : É possível automatizar toda a extração, transformação e load em determinadas horas do dia. Isso facilita acesso aos dados sem necessidade de intervenção manual. Elimina altos workloads em bancos transacionais: É comum nas empresas as áreas estratégicas consumirem dados dos bancos de dados de produção, como por exemplo o principal banco da empresa usada na plataforma, para gerar relatórios e dependendo do volume podendo impactar o desempenho do banco de dados pois muitas vezes não é o melhor cenário para a extração de um volume alto de dados. Dessa forma, são criados ETLs para isolar este consumo para um local mais apropriado, como um Data Warehouse. Ferramentas Populares de ETL Talend : Solução open-source com diversos conectores. Apache Nifi : Ideal para fluxos de dados em tempo real. Pentaho Data Integration (PDI) : Muito usado para ETLs complexos. AWS Glue : Serviço gerenciado da Amazon para ETL em nuvem. Google Dataflow : Focado em processamento de dados escalável. Exemplos de ETL com Python A ideia deste exemplo será um passo a passo de como criar um ETL usando Python. Saiba que ETL independe de linguagem de programação, mas é muito comum o uso de Python e SQL por serem linguagens que possuem uma série de vantagens mas que não entraremos nos detalhes neste Post. Para este exemplo iremos extrair os dados de uma API da Internet de um site chamado https://jsonplaceholder.typicode.com/ onde é fornecido uma API que retorna um JSON. Essa API retorna 100 registros fictícios relacionados a Posts onde temos o seguinte exemplo de JSON: { "userId": 1, "id": 4, "title": "eum et est occaecati", "body": "ullam et saepe reiciendis voluptatem adipisci\nsit amet autem assumenda provident rerum culpa\nquis hic commodi nesciunt rem tenetur doloremque ipsam iure\nquis sunt voluptatem rerum illo velit" } Após a extração dos Dados, iremos efetuar um tratamento visando enriquecer mais os dados para que sejam carregados em um arquivo CSV. Finalizando estes passos, teremos um ETL simples e funcional ! Vamos ao código abaixo: Entendendo o ETL Perceba que é um código Python simples dividido em três etapas onde: Começamos importando as biblioteca necessárias como pandas e requests , esta última responsável por chamar a API externa. Já o pandas, temos um tutorial nesse link Análise de Dados usando Pandas: O Guia Completo para Iniciantes . Após a importação das bibliotecas nas 6 e 7, é iniciado a extração dos dados , onde é feito um request na API externa https://jsonplaceholder.typicode.com/posts onde irá retornar 100 registros que serão convertidos em formato JSON. Na linha 10 é criado um Dataframe, para entender mais sobre Dataframes, acesse o link a seguir Criando Schemas com Spark Dataframes usando PySpark . A ideia é usar o poder computacional do Pandas para manter e processar os dados em memória. Na linha 18 a 27, é feito a transformação dos dados , ou seja, renomeamos algumas colunas e normalizamos alguns dados, como por exemplo, o campo Conteudo , onde removemos espaços e quebras de linhas usando Regex. Após o dados transformado, faremos o load , ou seja, carregaremos para um destino que no caso é uma planilha CSV para que seja analisada mais tarde. Conclusão Veja que a principio o termo ETL parece ser algo assustador, mas é algo mais simples do que você imagina. Existem diversas formas de se criar um ETL, usando Python, SQL ou ferramentas de mercado que já fazem toda a parte de automatização. Basta avaliar e escolher a mais adequada para o seu contexto. Quer Aprender Mais? Inscreva-se na nossa Newsletter semanal! Não perca nossas dicas exclusivas de Tech e Data! Inscreva-se Agora na Newsletter da Coffee & Tips Receba semanalmente: Tutoriais práticos e diretos sobre Engenharia de Software e Dados Insights de tecnologia e notícias da semana
- Como transformar Dados em Tempo Real usando AWS Kinesis Firehose e Lambda
Lambda Transform Introdução Como transformar Dados em Tempo Real usando AWS Kinesis Firehose e Lambda? A AWS fornece diferentes maneiras de transformar dados por meio de seus serviços e um dos meus favoritos é o Kinesis Firehose Data Transformation. Essa é uma estratégia para transformar dados aproveitando o serviço de Streaming na entregar dos dados. Para este tutorial, vamos ensinar em como criar um Kinesis Firehose Data Transformation baseado na estratégia abaixo. O Kinesis Firehose enviará dados e, em vez de escrever no S3, invocará um Lambda para transformar esses dados e, em seguida, enviá-los de volta ao Kinesis Firehose, que entregará os mesmos dados ao S3. Kinesis Firehose Data Transformation Criando o projeto Para este post usaremos Java como linguagem e Maven como gerenciador de dependências. Portanto, é necessário gerar um projeto Maven que criará a estrutura do nosso projeto. Se você não sabe como gerar um projeto Maven, recomendo ler o post Gerando um projeto Maven sem IDE em 2 minutos , onde mostro como gerá-lo. Estrutura do projeto Após gerar o projeto Maven e importá-lo para sua IDE, vamos criar os mesmos arquivos e pacotes conforme imagem ao lado, exceto o pom.xml que foi criado pelo gerador maven. Dentro da pasta java , crie um pacote chamado coffee.tips.lambda e crie também uma classe Java chamada Handler.java dentro deste mesmo pacote. Agora, crie um pacote chamado model dentro do pacote coffee.tips e então, crie duas classes java: Record.java Records.java Por fim, crie um novo pacote chamado status e também crie um enum chamada Status . Criando a classe Record Por que precisamos da classe Record? Kinesis Firehose espera um objeto como retorno contendo os campos acima. Isso acontece quando o Kinesis Firehose invoca o Lambda para transformar os dados e o mesmo Lambda deve retornar um objeto contendo esses campos preenchidos. recordId Este valor de campo deve conter o mesmo id vindo do Kinesis result Esse valor de campo controla o resultado do status da transformação. Os valores possíveis são: Ok : Registro transformado com sucesso. Dropped : O registro rejeitado intencionalmente de acordo com sua lógica de processamento. ProcessingFailed : Os dados não puderam ser transformados. data Este campo deve conter os dados após serem convertidos usando o algoritmo de conversão base64. Este modelo deve conter os seguintes parâmetros. Caso contrário, o Kinesis Firehose rejeita e define como falha na transformação. Criando a classe Records A classe Records será nossa classe Java onde será utilizada como retorno na classe Handler.java onde abordaremos mais a frente, contendo uma lista do tipo Record. Criando o Enum Status Decidi criar o Enum acima apenas para criar um código mais elegante, mas é útil quando precisamos mapear valores diferentes para um contexto específico. Criando a classe Handler A classe Handler será nosso controlador para o Lambda. Este Lambda será invocado pelo Kinesis Firehose passando alguns parâmetros contendo os dados a serem transformados. Observe que, para o método handleRequest , um parâmetro chamado input do tipo KinesisFirehoseEvent contém os registros enviados pelo Kinesis Firehose e o mesmo método retornará um objeto do tipo Records contendo uma lista de registros que posteriormente serão enviados de volta ao Kinesis Firerose entregando ao S3. Dentro da iteração usando o Java Stream, criamos algumas condições apenas para explorar como o campo de result funciona. Dependendo da condição, definimos o valor do result como Dropped , o que significa que os dados não serão entregues ao Kinesis Firehose. Caso contrário, para aqueles que foram definidos como Ok , os dados serão enviados para o Kinesis Firehose. Outro detalhe é que você pode alterar os valores durante a execução. Definimos "TECH" como o valor para o campo TICKER_SYMBOL quando o valor do campo SECTOR for TECHNOLOGY . É uma forma de transformar dados aplicando uma certa logica. Por fim, foram criados outros dois métodos apenas para decodificar e codificar os dados como requisito para o bom funcionamento do processamento. Atualizando o arquivo pom.xml Após gerar nosso projeto via Maven, precisamos adicionar algumas dependências e um plugin para empacotar o código e as bibliotecas para implantação. Seguindo o conteúdo do pom.xml abaixo: Criando recursos via Terraform Em vez de criar o Kinesis Firehose, Lambda, policies e roles manualmente por meio do console, vamos criar por meio do Terraform. Se você não conhece muito sobre Terraform, recomendo ver este tutorial Primeiros passos utilizando Terraform na AWS . Dentro da pasta terraform , crie os seguintes arquivos: Conteúdo do arquivo vars.tf O arquivo vars.tf é onde declaramos as variáveis. As variáveis fornecem flexibilidade quando precisamos trabalhar com recursos diferentes. Conteúdo do arquivo vars.tfvars Agora precisamos definir os valores dessas variáveis. Então, vamos criar uma pasta chamada development dentro da pasta terraform . Após a criação da pasta. Crie um arquivo chamado vars.tfvars como na imagem e cole o conteúdo abaixo. Observe o campo bucket , você deve especificar o nome do seu próprio bucket. O nome do bucket deve ser único. Conteúdo do arquivo main.tf Para este arquivo, apenas declaramos o Provider. Provider é o serviço de nuvem que usaremos para criar nossos recursos. Neste caso, estamos usando a AWS como provider e o Terraform fará o download dos pacotes necessários para criar os recursos. Observe que, para o campo region , estamos usando a palavra-chave var para atribuir o valor da região já declarado no arquivo vars.tfvars . Conteúdo do arquivo s3.tf Este arquivo é onde declaramos os recursos relacionados ao S3. Nesse caso, estamos criando apenas o bucket S3. Mas, se você deseja criar mais recursos relacionados ao S3, como policies, roles e etc, pode declará-lo aqui. Conteúdo do arquivo lambda.tf O conteúdo abaixo será responsável pela criação do AWS Lambda e suas roles e policies . Observe que no mesmo arquivo estamos criando um recurso chamado aws_s3_object . É uma estratégia carregar o arquivo Jar diretamente no S3 após o empacotamento. Manter alguns arquivos no S3 é uma forma inteligente quando trabalhamos com arquivos grandes. Entendendo o conteúdo do lambda.tf 1. Declaramos aws_iam_policy_document que descrevem quais ações os recursos que serão atribuídos a essas políticas podem executar. 2 . aws_iam_role fornece a função IAM e controlará algumas ações do Lambda. 3. Declaramos o recurso aws_s3_object porque queremos armazenar nosso arquivo Jar que será criado no S3. Assim, durante a fase de implantação, o Terraform obterá o arquivo Jar que será criado na pasta target e fará o upload para o S3. depends_on : O recurso atual somente será criado caso o recurso atribuído neste campo, já estivesse sido criado. bucket : É o nome do bucket onde também irá armazenar o arquivo Jar. key : N ome do arquivo Jar. source : L ocalização do arquivo de origem. etag : A ciona atualizações quando o valor muda. 4. aws_lambda_function é o recurso responsável por criar o Lambda e precisamos preencher alguns campos como: function_name : nome Lambda. role : Função do Lambda declarada nas etapas anteriores que fornece acesso aos serviços e recursos da AWS. handler : Neste campo você precisa passar o caminho da classe principal. source_code_hash : Este campo é responsável por acionar as atualizações do lambda. s3_bucket : É o nome do bucket onde também irá armazenar o arquivo Jar gerado durante o deploy. s3_key : N ome do arquivo Jar. runtime : A qui você pode definir a linguagem de programação suportada pelo Lambda. Para este exemplo, java 11 . timeout : Tempo limite de execução do Lambda. Lembrando que o timeout máximo é de minutos. 5. aws_iam_policy fornece políticas IAM para os recursos onde definimos algumas ações a serem executadas. Nesse caso, definimos ações como invocação do Lambda e habilitação aos logs no CloudWatch. 6. Para o recurso aws_iam_role_policy_attachment , podemos anexar policies do IAM às roles. Nesse caso, anexamos as policies lambda_iam_role criadas anteriormente. 7. Finalmente, temos o recurso aws_lambda_permission. Precisamos desse recurso para dar permissão ao Kinesis Firehose para invocar o Lambda. Conteúdo do arquivo kinesis.tf Entendendo o conteúdo do kinesis.tf 1. Declaramos o recurso aws_kinesis_firehose_delivery_stream e seus campos, seguindo os detalhes: destination : Esse é o próprio destino, o Kinesis fornece um mecanismo para entregar dados ao S3 (extended_s3), Redshift, Elasticsearch (OpenSearch serviço AWS), splunk e http_endpoint. name : Nome Kinesis Firehose. depends_on : O recurso atual somente será criado caso o recurso atribuído neste campo, já estivesse sido criado, ou seja, Kinesis Firehose será criado se o S3 Bucket já existir. extended_s3_configuration : 1. bucket_arn : S3 Bucket utilizando o prefixo arn. 2. role_arn : ARN role. 3. prefix : P asta do S3 Bucket onde os dados serão armazenados. Você pode especificar o formato de pastas usando as seguintes expressões, " /year=! {timestamp:yyyy}/month=!{timestamp:MM}/ ". 4. error_output_prefix : Para este campo, você pode definir um caminho para armazenar os resultados da falha do processo. 5. buffer_interval : Buffer do Kinesis Firehose utilizando configurações de intervalo para a entrega do dado. 6. buffer_size : Buffer do Kinesis Firehose utilizando configurações de tamanho de dados para a entrega do dado. 7. compression_format: Existem algumas opções de formato de compactação como ZIP, Snappy, HADOOP SNAPPY e GZIP. Para este tutorial, escolhemos GZIP. processing_configuration : Esse é o bloco onde definimos qual recurso será processado. Para este caso, AWS Lambda. 1. enabled : true para habilitar e false para desabilitar. 2. type : Tipo do processador. No caso, Lambda. 3. parameter_value : Nome da função Lambda com prefixo arn. 2. Declaramos aws_iam_policy_document que descrevem quais ações os recursos que serão atribuídos a essas políticas podem executar. 3. aws_iam_role recurso que fornece a função do IAM para controlar algumas ações do Kinesis. 4. aws_iam_policy fornece IAM policies para os recursos onde definimos algumas ações a serem executadas. Nesse caso, definimos S3 e algumas ações do Lambda. 5. Para o recurso aws_iam_role_policy_attachment , podemos anexar policies do IAM às roles. Nesse caso, anexamos as policies firehose_iam_role e firehose_policies criadas anteriormente. Packaging Criamos nosso projeto Maven, classe Handler com arquivos Java e Terraform para criar nossos recursos na AWS. Agora, vamos executar os seguintes comandos para o deploy do nosso projeto. Primeiro, abra o terminal e verifique se você está no diretório raiz do projeto e execute o seguinte comando maven: mvn package O comando acima empacotará o projeto criando o arquivo Jar a ser implantado e carregado no S3. Para ter certeza, verifique a pasta target e veja se alguns arquivos foram criados, incluindo o arquivo lambda-kinesis-transform-1.0.jar . Executando Terraform Agora, vamos executar alguns comandos do Terraform. Dentro da pasta terraform , execute os seguintes comandos no terminal: terraform init O comando acima iniciará o terraform, baixando as bibliotecas do terraform e também validará os arquivos do terraform. Para o próximo comando, vamos executar o comando plan para verificar quais recursos serão criados. terraform plan -var-file=development/vars.tfvars Após a execução, você verá logs semelhantes no console: Por fim, podemos solicitar a criação dos recursos através do seguinte comando: terraform apply -var-file=development/vars.tfvars Após a execução, você deve confirmar para executar as ações, digite " sim ". Agora a provisão foi concluída! Enviando mensagens Bem, agora precisamos enviar algumas mensagens para serem transformadas e vamos enviá-las via console do Kinesis Firehose. Obviamente existem outras formas de enviar, mas para este tutorial vamos enviar pela forma mais fácil. Abra o console do Kinesis Firehose, acesse a opção Delivery Stream conforme a imagem abaixo. Na seção Test with demo data , clique no botão Start sending demo data para iniciar o envio. Após clicar, as mensagens serão enviadas pelo Kinesis Firehose e de acordo com as configurações do buffer, o Kinesis levará 2 minutos para entregar os dados ou caso atinja 1 MIB em quantidade de dados. Vamos dar uma olhada no nosso Lambda e ver as métricas: Clique na guia Monitor e depois, na opção Metrics e observe que o Lambda está sendo invocado e não há erros. Resultado dos Dados Transformados Agora que sabemos que tudo está funcionando bem, vamos dar uma olhada nos dados transformados diretamente no Amazon S3. Vá e acesse o S3 Bucket criado. Observe que muitos arquivos foram criados. Vamos ler um deles e ver os dados transformados. Escolha um arquivo como na imagem abaixo e clique no botão Actions e depois na opção Query with S3 Select . Seguindo as opções selecionadas na imagem abaixo, clique no botão Run SQL query para ver o resultado. Com base na imagem acima, você pode ver que, de acordo com a classe Handler.java , definimos um algoritmo para descartar dados com valor do campo CHANGE menor que zero e para aqueles com valor de campo SECTOR igual a TECHNOLOGY , definiríamos o valor de campo TICKER_SYMBOL como TECH . Este foi um exemplo de como você pode transformar dados usando Kinesis Firehose Data Transformation e Lambda como um componente barato para transformar dados. Parar de enviar mensagens Você pode parar de enviar mensagens antes de destruir os recursos criados via Terraform procurando economizar dinheiro. Então, basta voltar ao console do Kinesis Firehose e clicar no botão Stop sending demo data . Destroy As cobranças da AWS ocorrerão se você não destruir esses recursos. Portanto, recomendo destruí-los evitando algumas cobranças desnecessárias. Para evitá-lo, execute o comando abaixo. terraform destroy -var-file=development/vars.tfvars Lembra que você precisa confirmar essa operação, ok? Conclusão Definitivamente, Kinesis Firehose não é apenas um serviço de Streaming. Existe flexibilidade integrando os serviços da AWS e a possibilidade de entregar dados para diferentes destinos possibilitando a transformação de dados e aplicando a lógica de acordo com o seu caso de uso. Repositório GitHub Espero que tenha curtido!
- Análise de Dados usando Pandas: O Guia Completo para Iniciantes
A análise de dados é uma habilidade essencial no mundo atual, e o Pandas é uma das bibliotecas mais populares para essa tarefa. Neste guia, vamos explorar o que é o Pandas, como instalá-lo, quem o utiliza, seus principais conceitos como os DataFrames, e exemplos práticos de uso. O que é o Pandas? O Pandas é uma biblioteca de código aberto em Python usada para manipulação e análise de dados. Ele fornece estruturas de dados poderosas, como DataFrames e Series , que facilitam o trabalho com grandes conjuntos de dados de forma eficiente e intuitiva. Com o Pandas, você pode: Limpar e transformar dados. Realizar análises estatísticas. Combinar e reorganizar conjuntos de dados. Exportar dados para diversos formatos, como CSV e Excel. Como instalar o Pandas? A instalação do Pandas é simples e pode ser feita com o comando abaixo: pip install pandas Se você está usando o Jupyter Notebook , não esqueça de verificar se o Pandas já está instalado com: !pip show pandas Para atualizar para a última versão: pip install --upgrade pandas Quem usa o Pandas? O Pandas é amplamente utilizado por profissionais de diferentes áreas de Dados, como: Cientistas de Dados : Para tratar e preparar dados para modelos de Machine Learning. Analistas de Dados : Para criar relatórios e gerar insights. Engenheiros de Dados : Para transformar e manipular grandes volumes de dados em pipelines. Pesquisadores Acadêmicos : Para organizar e analisar dados em estudos. Principais conceitos: DataFrames e Series Series : Uma estrutura de dados unidimensional, similar a uma lista ou coluna de Excel. DataFrame : Uma estrutura de dados bidimensional, semelhante a uma tabela, onde você pode manipular linhas e colunas com facilidade. Exemplo de criação de uma Series: import pandas as pd # Criando uma Series com dados de exemplo dados = [10, 20, 30, 40, 50] series = pd.Series(dados) print(series) Saída: 0 10 1 20 2 30 3 40 4 50 dtype: int64 Podemos também personalizar os índices: # Criando uma Series com índices personalizados series = pd.Series(dados, index=["A", "B", "C", "D", "E"]) print(series) Saída: A 10 B 20 C 30 D 40 E 50 dtype: int64 Podemos acessar elementos específicos: # Acessando um valor pelo índice print(series["C"]) # Saída: 30 Exemplo de criação de um DataFrame: import pandas as pd data = { "Nome": ["Ana", "Bruno", "Carlos"], "Idade": [25, 30, 22], "Cidade": ["São Paulo", "Rio de Janeiro", "Belo Horizonte"] } df = pd.DataFrame(data) print(df) Saída: Nome Idade Cidade 0 Ana 25 São Paulo 1 Bruno 30 Rio de Janeiro 2 Carlos 22 Belo Horizonte Casos de uso do Pandas Limpeza de Dados : Remover valores ausentes ou duplicados. Transformação de Dados : Reorganizar colunas ou calcular novos valores. Análise Estatística : Calcular médias, medianas e correlações. Visualização : Integrar com bibliotecas como Matplotlib e Seaborn. Exemplos práticos com código Leitura de dados de um arquivo CSV: # Ler um arquivo CSV import pandas as pd df = pd.read_csv("dados.csv") print(df.head()) # Exibe as 5 primeiras linhas Filtragem de dados: # Filtrar dados onde a idade é maior que 25 filtro = df[df["Idade"] > 25] print(filtro) Agrupamento de dados: # Agrupar por cidade e calcular a média das idades agrupado = df.groupby("Cidade")["Idade"].mean() print(agrupado) Exportação para CSV: # Exportar o DataFrame para um novo arquivo CSV df.to_csv("resultado.csv", index=False) Conclusão O Pandas é uma ferramenta indispensável para quem trabalha com dados, oferecendo funcionalidades que tornam a análise mais rápida e eficiente. Se você é iniciante, comece explorando seus próprios conjuntos de dados e testando as funcionalidades mencionadas aqui. Fique à vontade para deixar suas dúvidas nos comentários e se inscrever na nossa newsletter para mais conteúdos como este: Inscreva-se aqui . Bons estudos e boas análises de dados! 😉
- O que são comandos DDL ou Data Definition Language Commands: Guia para iniciantes em SQL
Data Definition Language Commands O que são comandos DDL ou Data Definition Language Commands? Se você está começando no mundo do SQL, já deve ter ouvido falar sobre DDL – a Linguagem de Definição de Dados . Basicamente, são comandos usados para criar e modificar a estrutura do banco de dados, como tabelas, índices e esquemas. Diferente dos comandos DML (que manipulam os dados), os comandos DDL mexem na estrutura do banco. Os principais comandos DDL são: CREATE (Criar) ALTER (Modificar) DROP (Excluir) TRUNCATE (Limpar) RENAME (Renomear) COMMENT (Comentar) 1. CREATE (Criar) O comando CREATE é utilizado para criar novos objetos no banco de dados, como tabelas e bancos de dados. Criando um banco de dados CREATE DATABASE MeuBanco; Esse comando cria um novo banco de dados chamado MeuBanco. Você pode criar vários bancos no mesmo servidor para organizar melhor os seus dados. Criando uma tabela CREATE TABLE Clientes ( ID INT PRIMARY KEY AUTO_INCREMENT, Nome VARCHAR(100) NOT NULL, Email VARCHAR(100) UNIQUE NOT NULL, Idade INT CHECK (Idade >= 18), DataCadastro TIMESTAMP DEFAULT CURRENT_TIMESTAMP ); Aqui, estamos criando a tabela Clientes com algumas colunas essenciais. Veja que: ID é uma chave primária e se auto incrementa. Nome e Email não podem ser nulos. Email precisa ser único. Idade precisa ser maior ou igual a 18. DataCadastro recebe automaticamente a data/hora da inserção. 2. ALTER (Modificar) O ALTER permite fazer mudanças na estrutura de uma tabela existente sem precisar recriá-la. Adicionando uma nova coluna ALTER TABLE Clientes ADD Telefone VARCHAR(15) NOT NULL; Esse comando adiciona a coluna Telefone à tabela Clientes . O NOT NULL significa que todo cliente deve ter um telefone cadastrado. Alterando o tipo de uma coluna ALTER TABLE Clientes MODIFY COLUMN Idade SMALLINT; Aqui, estamos alterando o tipo da coluna Idade para SMALLINT, que ocupa menos espaço na memória. Renomeando uma coluna ALTER TABLE Clientes RENAME COLUMN Telefone TO Contato; Se quiser mudar o nome de uma coluna sem alterar seus dados, esse comando resolve! Removendo uma coluna ALTER TABLE Clientes DROP COLUMN Contato; Isso remove a coluna Contato da tabela. E-book Grátis SQL Avançado Quer Aprender mais sobre SQL? Baixe nosso E-book Grátis! 3. DROP (Excluir) Se precisar apagar completamente uma tabela ou um banco de dados, o comando DROP é a solução – mas use com cuidado! Excluindo uma tabela DROP TABLE Clientes; Isso apaga a tabela Clientes e todos os seus registros. Não há como recuperar os dados após isso! Excluindo um banco de dados DROP DATABASE MeuBanco; Isso remove MeuBanco para sempre. Certifique-se de ter um backup antes! 4. TRUNCATE (Limpar dados) Quer apagar todos os dados de uma tabela, mas manter sua estrutura? Use TRUNCATE ! TRUNCATE TABLE Clientes; Diferente do DROP , esse comando apaga apenas os dados , mas mantém a tabela para futuras inserções. Diferença entre DROP e TRUNCATE Comando O que faz? DROP Remove a tabela e todos os seus dados. TRUNCATE Apenas apaga os registros, mantendo a estrutura. Use TRUNCATE quando quiser limpar uma tabela sem precisar recriá-la depois! 5. RENAME (Renomear) Se precisar mudar o nome de uma tabela, o RENAME resolve isso de forma simples. RENAME TABLE Clientes TO ClientesNovo; Agora, Clientes passa a se chamar ClientesNovo . Isso pode ser útil quando uma tabela muda de propósito e precisa de um nome mais adequado. 6. COMMENT (Comentar) O comando COMMENT permite adicionar descrições em tabelas e colunas, ajudando na documentação do banco de dados. Adicionando um comentário a uma tabela COMMENT ON TABLE Clientes IS 'Tabela que armazena informações dos clientes da empresa'; Adicionando um comentário a uma coluna COMMENT ON COLUMN Clientes.Email IS 'Endereço de e-mail único do cliente'; Isso facilita a organização e a manutenção do banco de dados! Se você trabalha em equipe, adicionar comentários evita confusão e facilita o entendimento da estrutura do banco. Conclusão Agora que você conhece os principais comandos DDL ou Data Definition Language , vamos recapitular: CREATE ➝ Cria tabelas e bancos de dados. ALTER ➝ Modifica tabelas existentes. DROP ➝ Exclui tabelas e bancos permanentemente. TRUNCATE ➝ Limpa os dados sem apagar a tabela. RENAME ➝ Renomeia tabelas e colunas. COMMENT ➝ Adiciona descrições para melhor documentação. Saber utilizar esses comandos é essencial para qualquer profissional de banco de dados! Comece a praticar e veja como eles podem facilitar seu trabalho no dia a dia. Quer Aprender Mais? Inscreva-se na nossa Newsletter semanal! Não perca nossas dicas exclusivas de Tech e Data! Inscreva-se Agora na Newsletter da Coffee & Tips Receba semanalmente: Tutoriais práticos e diretos sobre Engenharia de Software e Dados Insights de tecnologia e notícias da semana
- O que é Streaming de Dados? Entenda o Conceito e as Ferramentas!
O que é Streaming de Dados? O que é Streaming de Dados? O Streaming de Dados é uma forma de processar informações em tempo real, permitindo que os dados sejam analisados conforme são gerados. Diferente do processamento tradicional em lotes (batch processing), onde os dados são coletados e processados periodicamente, o streaming possibilita insights imediatos, sendo essencial para aplicações que demandam baixa latência. Como funciona o Streaming de Dados? O streaming de dados segue um fluxo contínuo, composto por três etapas principais: Produção de Dados: Diversas fontes podem gerar dados em tempo real, como sensores IoT, logs de servidores, eventos de redes sociais, transações financeiras e interações em aplicativos. Essas fontes produzem dados constantemente, sem um intervalo fixo, criando um fluxo contínuo de informações. Processamento em Tempo Real: O processamento é realizado por frameworks e motores de stream processing, como Apache Kafka, Apache Flink e Spark Streaming . Os dados são ingeridos, filtrados, transformados e analisados conforme chegam, possibilitando a geração de alertas e insights instantâneos. Dependendo do caso de uso, algoritmos de machine learning ou regras de negócios podem ser aplicados para enriquecer a análise. Entrega e Armazenamento: Após o processamento, os dados podem ser enviados para diferentes destinos, como dashboards analíticos, bancos de dados, APIs e notificações automáticas . Algumas soluções utilizam data lakes para armazenar grandes volumes de informações processadas e garantir acesso futuro. Em sistemas de automação, os eventos processados podem acionar outras aplicações, como sistemas de recomendação ou respostas automáticas a incidentes. Comparando Streaming de Dados e Processamento em Lotes Diferenças entre Streaming de Dados e Processamento em Lotes Principais Ferramentas para Streaming de Dados Existem diversas ferramentas que possibilitam a implementação de pipelines de streaming de dados. Algumas das mais populares são: Apache Kafka : Plataforma de mensageria distribuída que permite o envio e consumo de eventos em tempo real. Apache Flink : Framework poderoso para processamento de streams de baixa latência e alta escalabilidade. Apache Spark Streaming : Extensão do Apache Spark que permite processamento distribuído em tempo real. Google Cloud Dataflow : Serviço gerenciado pelo Google para processamento de dados em fluxo e em lotes. Amazon Kinesis : Solução da AWS para coleta, processamento e análise de streams de dados. Ferramentas de Streaming para Usuários Comuns Além das soluções para engenheiros de dados, há ferramentas populares usadas por pessoas no dia a dia para consumo de streaming: Netflix : Plataforma de streaming de vídeo sob demanda. Spotify : Streaming de músicas, podcasts e áudio em tempo real. YouTube Live : Transmissão ao vivo de conteúdos para públicos diversos. Twitch : Plataforma de streaming focada em games e transmissões ao vivo Benefícios do Streaming de Dados Tomada de decisão em tempo real : Empresas podem reagir instantaneamente a eventos críticos, como fraudes bancárias ou falhas em sistemas de monitoramento. Escalabilidade : Plataformas de streaming podem lidar com grandes volumes de dados sem comprometer a performance, garantindo que a análise seja contínua e eficiente. Eficiência operacional : A capacidade de processar dados à medida que chegam reduz significativamente o tempo entre a coleta e a obtenção de insights, otimizando processos empresariais. Melhoria na experiência do usuário : Serviços como Netflix e Spotify utilizam streaming de dados para oferecer recomendações personalizadas em tempo real, aprimorando a interação com seus usuários. Monitoramento contínuo : Sistemas de segurança cibernética e aplicações de IoT dependem do streaming para detectar anomalias e agir rapidamente, evitando prejuízos. Integração com Inteligência Artificial : Algoritmos de machine learning podem ser aplicados em fluxos de dados para prever tendências, automatizar respostas e gerar insights valiosos. Conclusão E então, O que é streaming de dados? Streaming de dados está revolucionando a maneira como lidamos com informações, trazendo agilidade e maior poder analítico para empresas e aplicações modernas. Se você deseja implementar essa tecnologia, conhecer as ferramentas certas e entender as diferenças entre os modelos de processamento é essencial. Quer Aprender Mais? Inscreva-se na nossa Newsletter semanal! Não perca nossas dicas exclusivas de Tech e Data! Inscreva-se Agora na Newsletter da Coffee & Tips Receba semanalmente: Tutoriais práticos e diretos sobre Engenharia de Software e Dados Insights de tecnologia e notícias da semana